O goleiro Rossi, do Flamengo, viveu um momento de pânico na madrugada desta quinta-feira (08/05), após o desembarque da delegação rubro-negra no Rio de Janeiro.
O jogador retornava da Argentina, onde o Flamengo empatou por 1 a 1 com o Central Córdoba pela Libertadores, quando foi surpreendido por uma tentativa de assalto enquanto trafegava de carro. Durante a ação criminosa, o veículo do goleiro foi alvejado por pelo menos quatro disparos.
De acordo com informações apuradas pelo ge, os tiros atingiram diferentes partes do automóvel blindado conduzido pelo próprio atleta. Entre os danos causados, foram registrados impactos na porta dianteira do motorista, no retrovisor do lado do passageiro, no vidro traseiro e também próximo à roda traseira direita.
Antes de Rossi passar pelo local, outros jogadores do elenco como Wesley e Gerson já haviam avistado dois indivíduos suspeitos na via e alertaram os colegas pelo grupo de mensagens do clube. O aviso gerou preocupação entre os atletas que não possuem veículos protegidos contra balas. Pouco tempo depois, um carro que não pertencia ao time foi abordado pelos criminosos, indicando que o assalto seria seletivo.
Mesmo com o alerta prévio, Rossi acabou passando pelo mesmo trecho poucos minutos depois e se viu no meio da ação. Os bandidos chegaram a cercá-lo e efetuaram os tiros de ambos os lados da pista. O uruguaio De la Cruz também transitou pelo local logo em seguida, mas não foi abordado.
Felizmente, ninguém se feriu durante o episódio. Apesar disso, o susto foi grande dentro do elenco e entre os funcionários do clube, que ficaram indignados com a situação de insegurança enfrentada na cidade.
Em suas redes sociais, Rossi lamentou o ocorrido e destacou que mais uma vez foi vítima da falta de segurança pública no Rio de Janeiro. O goleiro afirmou que o caso reflete a realidade vivida por muitos cariocas no dia a dia.
O Flamengo divulgou uma nota oficial confirmando a tentativa de assalto e manifestou apoio ao atleta. Além disso, o clube reforçou a necessidade de políticas públicas mais efetivas para combater a violência urbana, especialmente em vias frequentemente utilizadas pelos atletas.
O caso foi registrado na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), responsável por investigar crimes semelhantes envolvendo celebridades e figuras públicas. A polícia já começou a analisar câmeras de segurança da região e imagens dos arredores para identificar os responsáveis.
A tensão aumenta ainda mais no ambiente rubro-negro, que recentemente tem sofrido com episódios de violência fora de campo. Com isso, cresce a pressão sobre as autoridades locais para que garantam maior proteção aos cidadãos, independentemente de sua condição social ou profissional.
