O clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, realizado no estádio Mineirão pela sétima rodada do Campeonato Mineiro de 2025, ficou marcado por um momento decisivo que alterou completamente o rumo da partida: a exclusão do atacante Gabriel Barbosa, conhecido como Gabigol, ainda na primeira etapa. Esse incidente teve um impacto significativo no desempenho do time celeste, facilitando a vitória do Galo por 2 a 0 e ampliando um incômodo jejum do Cruzeiro contra o rival em seu próprio estádio.
Antes do cartão vermelho, o Cruzeiro demonstrava superioridade no jogo, controlando as principais ações ofensivas. O atacante principal da equipe azul teve uma oportunidade clara de abrir o placar, mas sua finalização foi fraca, permitindo que Everson, goleiro do Atlético-MG, realizasse a defesa com tranquilidade. Além disso, Dudu também criou perigo para o adversário, embora sem concretizar as jogadas em gols.
Por outro lado, o Atlético-MG adotava uma estratégia baseada em contra-ataques rápidos e bolas longas para explorar os espaços atrás da linha defensiva cruzeirense. Uma dessas investidas quase resultou em gol, quando Junior Alonso cabeceou com perigo, assustando a torcida celeste.
Tudo mudou com a expulsão de Gabigol, que forçou o Cruzeiro a reorganizar suas peças taticamente. Com um jogador a menos, o time da casa viu-se obrigado a recuar e ceder mais iniciativa ao Galo, que soube aproveitar essa vantagem numérica para construir o resultado positivo. A derrota aumenta a frustração da Raposa, que agora não vence o Atlético-MG no Mineirão há cinco confrontos consecutivos, intensificando a pressão sobre o elenco e a comissão técnica.
Confronto decisivo no Mineirão termina com vitória do Galo
Um lance polêmico logo na primeira etapa marcou o clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro. Aos 28 minutos, em jogada no meio-campo, o atacante cruzeirense foi flagrado com um movimento brusco que atingiu diretamente um adversário. Após revisão no vídeo, a arbitragem decidiu expulsar o jogador celeste, alterando completamente o panorama da partida.
Com o desfalque inesperado, o técnico celeste precisou reorganizar rapidamente sua estratégia. Optou por manter o mesmo esquema tático inicial, mas a inferioridade numérica começou a pesar nos minutos finais do primeiro tempo. Apesar disso, a equipe conseguiu chegar ao intervalo sem sofrer gols.
A superioridade numérica do Galo se traduziu em domínio absoluto na etapa complementar. Logo aos cinco minutos, em uma falha coletiva da defesa visitante, o experiente camisa 7 aproveitou para abrir o marcador. O tento inicial pareceu abalar psicologicamente os mineiros de azul, que passaram a arriscar mais ofensivamente.
O técnico celeste tentou corrigir as fragilidades defensivas com ajustes táticos, mas o segundo gol atleticano veio naturalmente. Aos 32 minutos, novamente o artilheiro da partida aproveitou espaço dentro da área para ampliar o placar. Com o resultado praticamente definido, o time mandante administrou tranquilamente o restante do confronto.
No pós-jogo, a delegação celeste questionou algumas decisões arbitrais, especialmente um lance ocorrido ainda no primeiro tempo, quando um defensor alvinegro teria cometido infração grave sobre um atacante cruzeirense. Essa situação gerou discussões internas sobre a necessidade de árbitros externos para partidas tão relevantes.
Na classificação geral, o revés não comprometeu a posição celeste em seu grupo, garantindo presença nas fases eliminatórias. Entretanto, a derrota aumenta a cobrança para os próximos embates, especialmente considerando um possível reencontro com o rival nas semifinais.
Por outro lado, o triunfo fortalece ainda mais o Galo na competição estadual. A exibição convincente demonstra o potencial do elenco para encarar desafios maiores, consolidando-se como sério candidato ao título mineiro.
Este resultado ampliou um incômodo jejum do time celeste no estádio mineirense contra o rival. Desde aquela memorável vitória em 2021, ainda não conseguiu superar o adversário neste palco, acumulando agora seis encontros sem triunfos.
Os principais destaques individuais ficaram por conta do goleador atleticano, responsável pelos dois tentos, e dos goleiros das equipes, que realizaram importantes intervenções durante o duelo.
Nas próximas semanas, ambos os clubes se preparam para enfrentar novos rivais na busca pelo título estadual. Enquanto o Galo mira manter sua invencibilidade, o Cruzeiro trabalha para corrigir aspectos cruciais visando performances mais consistentes nos confrontos decisivos.
